O mês de setembro é marcado por diversas manifestações sobre a temática do suicídio. O assunto é, e sempre foi, muito delicado, pois ele envolve diversas perspectivas e formas de lidar com esse sofrimento, por isso, precisamos buscar orientação e auxílio correto para saber como agir frente a temática. É crucial ter um entendimento claro de que o suicídio é uma ação humana autoinfligida e autointensionada de autocessão da vida. Também, precisamos compreender que o suicídio não é uma doença, anomalia biológica ou questão moral, pois o suicídio é multideterminado por um conjunto de fatores de diferentes naturezas, externos e internos ao indivíduo.
É importante pontuar que existem alguns fatores de risco quando se fala de suicídio e dentre eles podemos elencar os fatores socioeconômicos, transtornos mentais, fatores psicossociais e outros. Já os fatores de proteção têm relação com a personalidade, estilo cognitivo, estrutura familiar e fatores socioculturais.
Existe um ditado popular onde afirma o seguinte: “quem quer morrer realmente sabe como fazer.” Porém, vale ressaltar que isso não é verdade, pois hoje em dia já é possível ter a compreensão de que na maioria das vezes a pessoa que cometeu o ato suicida tentou comunicar de alguma forma sua ação, pois atualmente os estudos demonstram que o sujeito não quer pôr fim a própria vida, mas sim, pôr fim a um sofrimento insuportável que ele está passando naquele momento da sua vida.
Hoje em dia é comprovado a efetividade do trabalho de alguns profissionais da área da saúde como psicólogos e psiquiatras no que diz respeito ao auxílio a pessoa que está enfrentando problemas relacionados ao suicídio, contudo, vale ressaltar que em situações graves e de descontrole é preciso acionar imediatamente o SAMU, pois a pessoa precisara de uma atenção mais completa e geralmente ela terá efetivamente em um hospital.